Frederico Breslau dos Santos
Semiótica, subjetividade e complexidade: o paradigma complexo subjetivo aplicado às linguagens do Design
Dados os recentes indícios quanto a configuração da chamada realidade, explicitados por ciências como a física, a matemática, a biologia, e a filosofia, o presente texto busca traçar um panorama no momento histórico conhecido como contemporâneo sob a ótica do design e sua re-significação simbólica e cognitiva, recriando assim as relações do homem com suas linguagens, seu corpo e seu espaço, através de novas leituras subjetivas do campo do real. Este trabalho é parte de um estudo mais amplo acerca do assunto, que busca lançar luz sobre o modo de produção de objetos sensíveis, e tenta com isso gerar novas propostas e metodologias em design e as chamadas “novas tecnologias”.
Design.desígnio.desenho: o mapa das vizinhanças do desejo
Considerando que as chamadas tecnologias da inteligência passaram a figurar e compor a ferramenta projetual dos objetos de Design, pergunta-se, então, em que medida as alterações dos sistemas de produção implicam uma revisão nos sistemas de representação, derivando outra noção de projeto de objetos e signos, agora sensíveis e reagentes. Dentro desse novo campo de relações inaugurado pela cultura digital, sobretudo o da dimensão virtual da linguagem, convém questionar até que ponto os objetos se tornaram sensíveis pela aquisição do artifício digital ou, ao contrário, pela incorporação de novas lógicas.