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Memória gráfica: o uso de artefatos gráficos nos estudos de história do design

DOI 10.52050/9788579176753.14

Os três ensaios que dão corpo a este capítulo destacam a relação da memória gráfica com aspectos da cultura material, uma vez que analisam antigos conjuntos de artefatos impressos, considerando os aspectos da história gráfica ao buscar compreender a produção desses artefatos e suas relações sociais, em contextos que, em alguns casos, antecedem à consolidação do campo do design no Brasil. A conformação da memória gráfica tem sido pautada por um conjunto de pesquisas que envolvem primordialmente a investigação e a reflexão sobre artefatos gráficos do passado. Tais pesquisas, predominantemente conduzidas por designers, estão intrinsecamente vinculadas às preocupações inerentes ao design (concepção e produção) desses artefatos. Parte delas foi compilada na forma de ensaios em uma importante publicação organizada pelos professores e designers Priscila Lena Farias e Marcos da Costa Braga (2018). Para os autores, a memória gráfica ainda não pode ser considerada um campo autônomo de investigação, mas, sim, uma vertente das pesquisas em história do design gráfico, dividindo interesses e métodos com outros campos de estudo, como a cultura visual, a cultura da impressão, a cultura material, a memória coletiva e a própria história do design gráfico.

Ensaios em design: diálogos e experiências
Design editorial no final do milênio: o experimentalismo da revista ADG

DOI 10.52050/9788579176753.13

Revista é um objeto editorial com origens ligadas ao advento da prensa de tipos móveis e a consequente capacidade humana de produzir impressos em escala. Pode-se distinguir uma revista de outros tipos de publicações principalmente pela periodicidade e variedade de assuntos. Atualmente, uma revista pode assumir formatos analógicos, digitais ou transmidiáticos, e sua produção envolve a atuação conjunta de profissionais das mais distintas áreas, dentre as quais as do Design Gráfico e Editorial.

Projeto Digi-Editorial: um método para o design de livros e outras publicações digitais

DOI 10.52050/9788579176753.12

Quando projetamos livros e outras publicações digitais, é essencial considerarmos suas particularidades para que possamos proporcionar experiências genuinamente digitais. Por outro lado, a falta de métodos específicos para guiar o design desses artefatos dificulta o processo e destaca a necessidade de estabelecer tarefas e atividades para sistematizar e organizar nosso fluxo de trabalho. Nessa direção, propõe-se aqui um método que pode ser aplicado como recurso metodológico e didático para estruturar e direcionar o processo de design de publicações digitais diversas, como e-books, revistas, catálogos, guias e cartilhas.

Ensaios em design: diálogos e experiências
O Design na era da Inteligência Artificial: reflexões sobre a ética desde o design e a importância do contexto neste processo

DOI 10.52050/9788579176753.11

A Inteligência Artificial tem permeado a sociedade de maneira irreversível impactando a vida das pessoas geralmente por meio de projetos de design. O impacto social destas produções tem levantado preocupações em diversos órgãos, instituições e governos, os quais concentram esforços na busca por debater para poder regular a IA visando salvaguardar os direitos dos seres humanos. Foi nesta perspectiva que o termo Ethics by design – ou Ética desde o Design em tradução livre – surgiu. O presente capítulo trata oferecer ao leitor um breve panorama sobre a IA e os desafios de ordem ética que esta tecnologia encerra direcionando a reflexão para uma abordagem da Ética desde o Design que inclui a IA – proposta por Brey e Dainow (2023). A partir do entendimento da abordagem e considerando que o contexto é fator orientador de projetos em design, a autora deste capítulo defende que, diante dos impactos sociais da IA, o papel do design e do designer não estará mais restrito ao processo de projeto e à análise de contexto comumente realizada na fase de descoberta e pesquisa do projeto. Na era da IA e a partir dos impactos sociais dela, o papel do designer estará diretamente relacionado ao monitoramento e análise dos variados contextos gerais, interpretando-os de maneira cada vez mais aprofundada, compreendendo suas particularidades e subjetividades, atuando como uma força estratégica preditiva que informa o projeto de maneira constante, favorecendo a iteração e, portanto, colaborando para o desenvolvimento de soluções mais éticas.

Ensaios em design: diálogos e experiências
Deu Dengo! Interface digital para aplicativo de relacionamento entre pessoas negras

DOI 10.52050/9788579176753.10

Este capítulo visa mostrar o desenvolvimento da interface de um aplicativo de relacionamento voltado para pessoas negras, o objetivo é que esse aplicativo funcione como uma extensão do grupo do Facebook Afrodengo, criado por Lorena Ifé, em 2017. Como fundamentação teórica também foi realizada uma revisão bibliográfica acerca dos temas que discorrem sobre afetividade negra, autoestima e relacionamentos românticos, um paralelo entre o footing e os aplicativos de relacionamento, e por último, uma correlação entre os Clubes Sociais Negros e o grupo Afrodengo.

Ensaios em design: diálogos e experiências
Aproximações entre as intervenções gráficas urbanas e o design

DOI 10.52050/9788579176753.9

O objetivo do estudo é mapear, comparar e analisar como as intervenções gráficas urbanas convergem por meio de recursos comuns ao design em um contexto de deslocalização cultural para ampliar os pontos de contato e interação com o público. Parte-se do princípio de que existe um potencial de significação nas manifestações dos interventores urbanos por meio de recursos comuns ao design. O assunto apresenta relações com a linguagem gráfica das mídias digitais e o papel social do design contemporâneo. Pretende-se com isso, contribuir para a ampliação dos conceitos no campo do design e com os estudos das práticas e métodos não-acadêmicos. A compreensão de tal objeto servirá para refletir sobre a prática do design em um contexto mais amplo que extrapola o limite da prática projetual convencional, pois trata de indivíduos que, na maioria das vezes, estão à margem da organização social mediada pelas instituições dominantes.

Ensaios em design: diálogos e experiências