Em qualquer processo de desenvolvimento de um produto, num determinado momento, é sempre necessário materializar (representar fisicamente e em três dimensões), por meio de modelos e ou protótipos, a ideia que até então só existia no papel, e mais recentemente na tela do computador.

Espaços criativos necessitam de liberdade. Quaisquer produções, em especial as de cunho artístico, precisam de espaço para o “erro”, a experimentação, ou seja, para a tentativa de invenção fora do padrão estabelecido. O ambiente de produção independente é reconhecido em diversos setores artísticos como um espaço de inovação, por estar desatrelado a lógica de produção em série. As maiores inovações no cenário internacional de games partiram das produções independentes. Grandes clássicos revolucionaram a estética e a funcionalidade dessa nova mídia.

Trata-se de um recorte em pesquisa acerca de encontros amorosos mediados pelo uso da internet. O objetivo é o de refletir acerca de ferramentas em Design e Publicidade utilizadas em sites de relacionamentos cuja finalidade seja a de estimular o consumo de serviços. Partindo de referenciais teóricos associados com pesquisa de campo, a pesquisa assumiu caráter interdisciplinar. Consideram-se também relevantes, informações empíricas sobre amor, relacionamentos, processos comunicacionais, marketing e consumo.

Para abordar o campo problemático do processo criativo mediado pelas tecnologias digitais, é necessário buscar conceitos que respondem a esse campo e permitem as variáveis que tem-se a intenção de abordar: seu caráter complexo e aberto à emergência de acontecimentos. Nos processos de criação analisados, é examinada a forma como a mídia digital condiciona, mas não determina tais processos. Nos trabalhos analisados, as tecnologias digitais atuam como fator diferenciante em acontecimentos nos quais se criam novos territórios e subjetividades.