José Carlos Plácido da Silva
O ensino do desenho para o curso de Design: uma análise metodológica
Representar o mundo que está em nossa volta é instintivo do ser humano, podemos comprovar essa afirmação ao retornar aos primórdios da humanidade, onde toda a comunicação era realizada e registrada através do que hoje consideramos desenhos. Por exemplo, uma forma de registro no tempo das cavernas era a pintura rupestres, construídas utilizando dos diversos materiais disponíveis ao redor do habitat natural do Homem, utilizado desde sementes, sangue e da mistura de sobras de animais. Ao passar do tempo essa linguagem aprimorou e podemos constar que os hieróglifos foram um aprimoramento dessas representações que se tornaram base para a escrita como hoje a conhecemos, os hieróglifos eram desenhos simbólicos que representavam palavras e mensagens do primórdio da escrita, assim como os kanjis japoneses que são utilizados até hoje em dia.
A representação na gênese de projetos: técnicas de Expressão Gráfica para o Design
O Design e o Desenho, isto é, o expressar ideias de produtos, quer seja bidimensional ou tridimensional, têm sido as nossas principais atividades. Assim, entendemos que nossas experiências e os conhecimentos adquiridos ao longo desses anos precisam ser compartilhados junto à comunidade do Design e de áreas afins. Os conceitos resultantes da prática vivenciada em desenho e design e principalmente de pesquisas e estudos concluídos é que subsidiou essa nossa intenção.
A técnica rendering como ferramenta indispensável para o expressar gráfico do designer
CASTILHO et alii (2004), afirmam que “a era digital trouxe alterações significativas para o processo de representação do design. Em meados dos anos de 1980, no início da propaganda dos novos sistemas operacionais e dos softwares de computação gráfica, os designers mais entusiastas diziam que a representação à mão livre estava fadada a desaparecer. Duas décadas depois, percebemos que a representação à mão livre ainda não deu o suspiro final. Ao contrário, encontra-se longe disso, apesar de algumas previsões para o setor terem se concretizado.”
Da gênese ao produto: o sketch como ferramenta do design
Observa-se que, muitas das vezes que no processo de desenvolvimento do produto (bidimensional ou tridimensional) a ideia inicial na sua maioria é gerada empregando o processo de sketches. No entanto, tais desenhos não são valorizados como deveriam ser, visto que é exatamente nos sketches que está a gênese do projeto, este texto tem a finalidade de definir o que é o sketch para o design e demonstrar como o mesmo é o elemento inicial e preponderante dos grandes projetos na área.
As ferramentas do design no projeto: uma evolução do manual ao digital
Não é possível dissociar o “Desenho” do “Design”, ao longo da história observa que existe uma relação muito próxima, objetiva e necessária de ambos, quer na definição do termo como a do novo profissional de projeto. (…) O designer tem uma intensa relação com o desenho, pois é uma ferramenta básica para expressar o projeto. É através da representação que concretiza o ato criativo e como tal se transforma em ação efetiva e conclusiva em projeto. Não pode deixar de mencionar e registrar que a representação é tão ou mais importante meio de consolidação de um projeto, pois é através da representação que o designer expressa graficamente o seu projeto.
Pesquisas em design e ergonomia: contribuição para o desenvolvimento de equipamentos e espaços destinados ao ensino
O presente texto aborda as iniciativas e estudos realizados no âmbito do design e da ergonomia, no Programa de Pós-graduação em Design da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP – Bauru (SP) no sentido de contribuir com propostas e estudos dos equipamentos e espaços destinados ao ensino; cabe aqui registrar que os textos originais foram desenvolvidos em co-parceria, assim tomei a liberdade de repeti-los segundo descritos no original, não deixando de referenciar os autores de cada pesquisa desenvolvida e defendida no referido Programa de Pós-graduação.
Uma revisão histórica: participação do curso de Design da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP – campus de Bauru (SP) nos últimos 10 anos do concurso Design Volks do Brasil
O texto apresenta uma revisão histórica do concurso Talento Design Volkswagen, abordando o período de 1999 a 2010, tendo como referência os folders da divulgação dos estudantes finalistas de cada ano e representa uma homenagem e o resgate aos professores que com grandes dificuldades honraram o compromisso para que o curso de Design da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP – campus de Bauru estivesse presente em todas as finais das edições que aconteceram e com significativas conquistas com o prêmio da realização de estágio anual de nossos alunos no departamento de Design da Volkswagen.
A contribuição da disciplina “Projeto V”: do curso de desenho industrial, habilitação em projeto de produto na formação de designers automobilísticos
O texto apresenta o registro da experiência e da vivência ocorrida ao longo dos anos de 2000 a 2010, dos alunos que frequentaram a disciplina Projeto V – Equipamentos de locomoção, do curso de Desenho Industrial – Habilitação em Projeto do Produto, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp – Bauru (SP) na participação e a premiação nos concursos realizados na área do Design Automobilístico no Brasil e no exterior.
Design ergonômico: análise de desempenho e percepção no uso de instrumentos manuais por indivíduos destros e canhotos
O desenvolvimento tecnológico observado no século XX decorreu em muitos benefícios ao homem contemporâneo. Entretanto, esse mesmo desenvolvimento vem demonstrando problemas na relação dos indivíduos (usuários e/ou consumidores) com os aparatos tecnológicos, especialmente na interface de uso de produtos e sistemas.
Reflexões acerca da atuação futura da ergonomia frente aos novos sistemas homem x homem e máquina x máquina
Os estudos ligados a ergonomia atualmente vem focando sua atenção no estudo do sistema Homem X Máquina, porém o surgimento de ambientes e sistemas complexos apresentam novas possibilidades de compreender o comportamento e as formas de interações entre indivíduos no trabalho e futuramente na relação Máquina X Máquina. A presente reflexão visa ampliar as perspectivas futuras de atuação da ergonomia frente às novas relações que se estabelecem.