Palavra-chave: Design Gráfico
Tipografia inclusiva e linguagem simples: conteúdo textual em materiais gráficos para a saúde
Materiais gráficos inclusivos na área da saúde têm como objetivo educar e comunicar aos pacientes, de maneira simples e direta, sobre uma condição clínica ou tratamento. Compostos pela integração entre conteúdo textual e gráfico, esses materiais devem conciliar representações pictóricas das instruções em saúde com pouca quantidade de texto. Contudo, frequentemente apresentam linguagem muito complexa, o que os torna ineficazes e excludentes. Quando bem elaborados, porém, são agentes de promoção de bem-estar e autonomia desses indivíduos.
Velhas lembranças, memórias de vida
A presente pesquisa teve por objetivo investigar questões acerca das memórias, lembranças e relatos orais de idosos abrigados na Vila Vicentina em Bauru, cidade localizada no interior do estado de São Paulo. O resultado foi o de um livro reunindo reflexões teóricas e produção imagética (fotográfica) e iconográfica. Para tal, fez-se necessário reunir saberes interdisciplinares fundamentais para o processo metodológico. Optou-se pela Cartografia, como forma descritiva, tal como proposto pela psicóloga Suely Rolnik, no sentido de considerar questões no campo do sensível. Também, a Teoria do Ator Rede proposta pelo sociólogo Bruno Latour, a fim de colocar em cena visibilidades e invisibilidades.
Percepção visual na dislexia: avaliação de tipografias com o uso de “eye tracker”
A leitura é uma das ações indispensáveis para a vida em sociedade. Ler e escrever são capacidades que garantem ao indivíduo autonomia e o livre acesso à cultura e à informação. Esse processo de natureza complexa é dependente de vários fatores, como neurológicos, cognitivos, sensoriais, psicológicos, linguísticos, sociais, pedagógicos e também estéticos.
Design editorial contemporâneo na ação estética e política
O design editorial contemporâneo brasileiro incorporou nos últimos anos mudanças advindas de um novo cenário constituído pela exposição, divulgação e comercialização nas chamadas feiras de livros de artista, de auto publicação ou de publicação independente que passaram a reunir profissionais de áreas como a arte, o design e a literatura com criações gráficas e editoriais na contramão dos processos industriais e de alta demanda assumindo os procedimentos artesanais em peças, objetos e produtos demarcados pela autoria individual ou coletiva marcados pela experimentação, miscigenação de linguagens, peças únicas ou em pequena tiragem que exploram a expressividade, o simbólico, as memórias, as subjetividades que se mesclam a ações sócio políticas e influenciam ou colocam-se como desafios na esfera da educação em design.
Design sem barreiras: discussão-ação em Design Gráfico Inclusivo
A discussão de temas como inclusão e acessibilidade tem crescido dentro da área do design nos últimos anos. A tendência é que se desenvolvam cada vez mais projetos centrados no usuário, levando em consideração a pluralidade humana e uma especial atenção aos que porventura sejam deficientes, incapacitados ou estejam em desvantagem por determinado contexto físico ou social. Para que tais mudanças tenham embasamentos sólidos e sejam cada vez mais positivas para a sociedade, é imprescindível a prática de pesquisa e investigação aplicadas às mais diversas áreas do design, inclusive a do design gráfico.
A técnica rendering como ferramenta indispensável para o expressar gráfico do designer
CASTILHO et alii (2004), afirmam que “a era digital trouxe alterações significativas para o processo de representação do design. Em meados dos anos de 1980, no início da propaganda dos novos sistemas operacionais e dos softwares de computação gráfica, os designers mais entusiastas diziam que a representação à mão livre estava fadada a desaparecer. Duas décadas depois, percebemos que a representação à mão livre ainda não deu o suspiro final. Ao contrário, encontra-se longe disso, apesar de algumas previsões para o setor terem se concretizado.”
De Eisner a McCloud: uma análise dos elementos da linguagem visual nos quadrinhos contemporâneos
Quando observamos o sistema simbólico desenvolvido ao longo dos séculos para as histórias em quadrinhos, percebemos que, desde o início, alguns elementos eram representados de forma a preencher qualquer tipo de dúvida que existisse por parte do leitor. Só para explicitar o nível de complexidade que as histórias em quadrinhos desenvolveram ao longo desses três séculos, podemos citar o caso dos balões de fala. Seu formato, tipo de linha, tipografia e toda uma sorte de elementos definem as nuances da informação.
Design para pessoas: o caráter social e inclusivo do design gráfico por meio de experiências em pesquisa e projetos
Design. Inúmeras foram as páginas e bits dedicados para defini-lo. Na verdade, a multiplicidade de conceitos, palavras, áreas de atuação, metodologias e ferramentas refletem a pluralidade de possibilidades que o design oferece, não só na solução de problemas do dia a dia mas, também, na intervenção em questões relevantes na sociedade onde atua. Neste texto procuramos pensar – dentre as variadas disciplinas envolvidas no design gráfico, seu ensino e ação – sobre o papel do design como agente de inclusão no mais amplo sentido da palavra, seja esta social, cognitiva ou física. Um design que faz diferente e que faz diferença na vida das pessoas.
Design gráfico contemporâneo. Estudo de caso: produção discente da UNESP
O design gráfico é uma área de estudos e atuação vibrante e dinâmica, pois reflete a produção cultural e visual do seu tempo. Hoje já encontramos diversas pesquisas voltadas para o delineamento e crítica de um design gráfico contemporâneo, configurado a partir da própria história do design e seu desenrolar em novas disciplinas, novas relações e novos saberes.
Memórias traduzidas em design gráfico: uma experiência pedagógica interdisciplinar
A partir de premissas teóricas acerca do Ensino em Design na contemporaneidade, coloca-se em cena vivências e experiências de prática docente interdisciplinar. A concretude ocorreu entre as disciplinas da Graduação em Design da FAAC/UNESP: Fotografia e Oficina Gráfica. Optou-se pela temática pautada na memória familiar e pessoal dos alunos como referência para o desenvolvimento projetual com ênfase na importância de referências imagéticas e visuais. Esta proposta didático-pedagógica, e a integração docente, proporcionaram desenvolvimento de processos e produção diversificada, tanto em termos técnicos quanto conceituais. Ao final do semestre foi possível constatar desdobramentos em Ensino e Pesquisa em Design.